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Aquivos por Autor: Museu do Trajo São Brás de Alportel

XX Jornadas sobre a Função Social do Museu

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There is no Tomorrow ?

 
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Publicado por em 22 de Fevereiro de 2012 em Bem-vindo/a!

 

Museólogos procuram-se

Quase todos os municípios do Algarve têm o seu museu. Alguns têm vários. Não andará longe das 2 centenas de profissionais os que diariamente se dizem funcionários de um museu. Perante tão expressiva comunidade, seria de esperar que existisse um belo punhado de técnicos que, com propriedade, pudessem ser chamados de “museólogos” – os que pensam a museologia, se interrogam e refletem sobre esta área do conhecimento.
Nos nossos museus encontramos especialistas em todas as áreas afins ao património. Além das arqueologias, etnologias, antropologias e outras mais ou menos clássicas, discutimos museografia, conservação e restauro, serviços educativos, inventário, património imaterial, segurança, etc, etc. E a Museologia ?

 
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Publicado por em 19 de Fevereiro de 2012 em Bem-vindo/a!

 

Indumentária histórica do Algarve

O Museu do Trajo, situado em São Brás de Alportel, no Algarve, detém um dos mais importantes acervos de vestuário histórico do país. São cerca de 15000 peças que retratam a história do Algarve desde o século XVIII. Este museu é também considerado um caso peculiar por ser tutelado pela Misericórdia local o que tem contribuído para o desenvolvimento de um modelo de gestão muito particular.

Num ano que se anuncia como “o pior das nossas vidas” o Museu do Trajo não começou mal. Um conjunto de 6 estantes móveis destinadas às reservas de indumentária histórica vem juntar-se às 2 unidades já adquiridas anteriormente. A transferência e acondicionamento dos objetos museológicos irá prolongar-se pelos próximos meses pois esta é uma oportunidade de rever o respetivo inventário e fazer o levantamento fotográfico.

O investimento está integrado no “PO Algarve 21/FEDER” no montante total de 67.827 Euros, participado pela Câmara Municipal de São Brás de Alportel.

Fica assim concluída mais esta fase do equipamento das reservas técnicas da unidade museológica algarvia, contando-se que até ao final do corrente ano de 2012 a obra fique concluída com a chegada do restante mobiliário.

 
 

Ainda Steve Jobs

Ainda Steve Jobs

Steve Jobs morreu. Adulado em vida por sua genialidade, é elevado ao status de ídolo maior da era digital depois da sua morte. É inegável que Jobs foi um designer e visionário genial cujas campanhas publicitárias levaram sua empresa ao topo do mundo. O marketing da maçã entra-nos diariamente pelos olhos adentro e alimentará por muitos anos algumas cadeiras das universidades. É difícil de esquecer as encenações de Jobs quando apresentou, ele próprio, algumas da suas maravilhosas máquinas. Contudo, há outros aspectos a refletir.

Jobs era o inimigo número um da colaboração e do conhecimento partilhado – o aspecto político e económico mais importante da revolução digital. Nesse sentido, não era um revolucionário, mas um contrarrevolucionário. Com suas máquinas, admiráveis pela técnica e design, trabalhou pela limitação do conhecimento livre. Jamais acreditou na partilha – o que ficou particularmente evidente após seu retorno à Apple, em 1997. Acreditava que para fazer grandes inventos era necessário reunir os melhores em uma sala e dela sair com o produto perfeito.

A questão central, no entanto, é que o design delicioso de seus produtos é apenas um isco para a construção de um mundo controlado, de aplicativos e micro-pagamentos, que reduzem a imensa conversação global de todos para todos a uma sala fechada de vendas orientadas.O que é a Apple Store senão um grande shopping center virtual, em que podemos adquirir a um clique tudo o que precisamos para nos entreter?

A distopia Jobiana é a do homem egoísta, circundado de aparelhos perfeitos, em uma troca limpa e “aparentemente residual”, mediada por apenas uma única empresa: a sua. Por isso, devemo-nos perguntar: era isso que queríamos? É isso que queremos para o nosso mundo?

Colaboração: essa, e não outra, é a palavra revolucionária. E Jobs não gostava dela.

Texto que integra excertos de um escrito de Rodrigo Savazoni.

 
 

Museologia Social

http://youtu.be/dksDLnWRjhQ

Mais uma vez o Brasil inspirador. Desta vez o povo tomou conta dos museus e fez deles instrumento de desenvolvimento – ferramenta para resolução dos seus problemas quotidianos. “É isto museu ? Chama-se a isto museologia? ” perguntarão espantados muitos dos nossos
museólogos… Foi bom rever o companheiro Mário Chagas no meio daquela gente.
Emanuel Sancho

 
 

Brecht

 
 

Cultura cega, surda e muda

A total submissão da cultura ao poder político-partidário parece ser um dos grandes males do nosso tempo. A reafirmação periódica desse facto parece ser necessária pois os agentes culturais tendem a esquecer que “quem manda é o poder político” e que “será bom não esquecer que necessitam sempre da sua validação”. O uso destes termos por um político algarvio numa recente reunião dos museus da região causou um incómodo disfarçado em alguns (poucos) dos presentes.
Para quem, como nós, pensa que a cultura é antes de tudo uma forma fundamental de intervenção política, estas declarações são profundamente infelizes apesar de apenas confirmarem os factos e prática do nosso dia-a-dia. A cultura oficial e tutelada como a que é praticada sob a tutela dos municípios ou Estado, é a dominante. Estamos certos que um político culto percebe isto. Infelizmente eles são raros.

 
 

Estratégia de comunicação do Museu do Trajo de São Brás de Alportel

O Museu do Trajo de São Brás de Alportel está desenvolvendo um esquema de comunicação que integra várias ferramentas da área das redes sociais. As 4 ferramentas escolhidas, o portal internet (http://www.museu-sbras.com/), o facebook (http://www.facebook.com/museusbras), o youtube (http://www.youtube.com/museusbras) e o blog (https://museusbras.wordpress.com/), deverão refletir em video, fotografia e texto, o pensamento, a imagem e a vida interior deste museu algarvio. Fica assim feito o convite à subscrição.

 
 

Pequenos produtores no Museu do Trajo de São Brás de Alportel

Partindo do princípio que as produções locais de pequena escala podem constituir bons presentes de Natal, os Amigos do Museu realizaram mais uma Feirinha de Natal. Aqui, a participação substancial da comunidade estrangeira residente, dá ao acontecimento um sabor especial.
O Museu do Trajo assume-se como um Museu de Comunidade onde o envolvimento da população e a sua participação ativa se enquadra numa estratégia de desenvolvimento local.