A entrada avassaladora do Grupo da Alegria no nosso Museu deixou-nos a todos surpreendidos. Chegaram, instalaram-se e hoje é um gosto ver aquelas mulheres a darem largas à sua criatividade e alegria de viver e a usarem o nosso Museu como a sua casa.
Perguntava-nos há dias em mensagem de email, um colega de profissão, sobre qual o melhor processo para se fundar um Grupo de Amigos do Museu. A resposta seguiu rápida e com todos os passos bem explicados. O logro, apesar de involuntário é um bom motivo de reflexão.
Na verdade, não existem modelos pré-definidos nem manuais de instruções que nos expliquem o caminho para se chegar ao coração das pessoas, pois cada museu tem um caminho próprio a percorrer. Há que conhecer o terreno e as pessoas que o pisam todos os dias – as suas memórias, os seus hábitos, os seus receios, as suas paixões, os seus anseios…
No contexto de uma pequena localidade de interior, levar as pessoas ao Museu, mesmo que seja pela mais trivial das razões, é já uma pequena vitória. Torná-las utilizadoras, como se se tratasse da mercearia ou da farmácia da terra, exige um nível de “utilibilidade”, cuja receita os museus terão de encontrar.
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ps. Para conhecer um pouco mais acerca do Grupo da Alegria visite http://www.museu-sbras.com/alegria.html